Olá família! A saudação que me segue em todas as redes e dentro do escritório. Isso porque o meu dia a dia e de toda a equipe que caminha comigo é sempre em meio a família. Advogar na área de família e sucessões não é lidar com indivíduos, é lidar com famílias.
A mulher que chega triste, abatida e frágil em busca de um divórcio não é apenas uma mulher sozinha, é uma família. Se tem filhos, aí mesmo que parece um desmonte. Parece que o comercial de margarina acabou de vez e que o mundo agora desaba em sua cabeça e de todos a sua volta, seus pais, avós, irmãos, padrinhos de casamento e os padrinhos das crianças. Pronto, todos envolvidos num processo.
Um filho que procura para contar que sua mãe ou seu pai faleceu, receoso em abrir o inventário, não é apenas um filho, é uma família! Tem irmãos, esposa, tem seus filhos que sofrem a ausência da avó ou do avô e como receber bens com tanta dor? De onde tirar as forças para isso?
Questões cotidianas para nós, advogados, que lidamos com famílias. Diversas vezes me perguntam o segredo, como administrar esse turbilhão de emoções que passam aqui pelo escritório e como não levar para casa, se é que isso é possível. A resposta é sempre a mais simples possível: sendo o que fui procurado para ser, um advogado. Aquele que ouve atentamente, acalenta a alma acolhendo os corações quebrados e/ou enlutados, e de forma técnica, respeitando o que diz a lei, trabalha na busca por uma solução que possa trazer paz para estas famílias.
Essa é a vida simples de um advogado de família e sucessões, isso foi o que escolhi pelo amor ao próximo, por ver a mudança na vida das pessoas e por entender que advogando com famílias posso conduzir essas pessoas para momentos de paz e tranquilidade em meio as mais diversas crises que as famílias brasileiras encontram.